O ABC com um a mais na maior parte do primeiro tempo depois da expulsão de Jadson por falta em Fábio Lima, teve as melhores chances de marcar e sair para o vestiário vencendo o Juventude. O lance de Jadson que poderia ter quebrado o tornozelo de Fábio Lima, não foi uma falta, foi uma agressão e a expulsão só aconteceu depois que o VAR chamou o árbitro para revisão.
Problema recorrente do ABC ao longo do primeiro tempo se repetiu neste jogo, a absurda falta de qualidade nas finalizações. O Juventude levou algum perigo nas jogadas de contra golpe, quase sempre pelo lado esquerdo de ataque do time gaúcho, mas sem levar real perigo ao gol do Michael.
As mudanças de Argel Fuchs foram acertadas, tirando Mau on Douglas que estava morto, Natan Melo, um volante por um meia ofensivo, mas faltou competência. Segundo tempo, o jogo caiu de rendimento, ficou truncado, caiu muito de rendimento, mas ainda assim terminou com o ABC chegando com mais perigo, com Thiago Couto fazendo a melhor defesa do jogo. Se o Juventude estava com 10 homens desde o primeiro tempo, no segundo, o árbitro equilibrou expulsa do o zagueiro Jonhathan. O ABC não sabe fazer gols, não sabe finalizar e por essa incompetência nas finalizações vai terminar na lanterna e com uma pontuação bisonha.
Com Argel Fuchs , o ABC disputou até aqui 10 jogos e em pelo menos cinco jogos teve chances de vencer, mas repetiu sempre os erros de finalização, na última bola. Contra o Juventude que briga pelo acesso, foi a mesma coisa.
Fala Argel!
A coletiva de Argel Fuchs foi em tom de despedida. Disse que não iria responder perguntas sobre renovação de contrato e apenas falar do jogo e fazer um balanço dos 10 jogos que comandou até hoje.
” Queria ter tido condições de contratar jogadores como tiveram os outros treinadores que passaram, contratar um preparador fisico, mas nem por isso vou falar mal dos nossos jogadores. A gente procura ser o mais justo possível, mas sou treinador e não mágico. Contra o Juventude fizemos o jogo que podíamos fazer contra um time de G4. Demos oportunidade para o Maycon Douglas, no segundo tempo com um homem a mais tiramos um volante e mudamos e aconteceu e a gente foi praticamente ataque contra defesa. Nós jogamos 50 minutos com um homem a mais, então não posso responsabilizar o árbitro pelo empate, mas a expulsão direta do Jonathan foi no mínimo duvidosa. Enfrentamos um adversário que trouxe até o presidente da Federação Gaúcha, pediram antidoping. Mas a gente queria vencer o jogo, mas não posso esquecer que não tive oportunidade de contratar ninguém “.
” A gente usou as armas que podia usar, fizemos o que podíamos fazer, mas eu não tenho medo de perder, eu gosto de ganhar. Pensei em fazer no primeiro tempo as mudanças que fiz no segundo, pensei nisso nos 25, 30 minutos do primeiro tempo. Fiz no segundo, tivemos volume mas não marcamos. Somos um time que faz poucos gols e nós trabalhamos muito as finalizações, mas no jogo o time não consegue, o jogador perde a confiança “.
” Cada um tem uma parcela de culpa, foram três treinadores, dois executivos de futebol,as eu queria ter contratado uns cinco jogadores. Trabalhamos a semana toda, não temos problema, o comando é meu, tenho o grupo na mão”.
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