As causas do rebaixamento do ABC ultrapassam e muito os limites do futebol. O alvinegro subiu para a Série B com estrutura de Série D, com setores do clube transformados em feudos que já não atendem mais as necessidades de um clube de futebol profissional.
Ao longo dos anos, o ABC vem sentindo o peso do amadorismo, e aqui não é nenhuma critica,mas sim uma constatação. Os dirigentes não são profissionais, logo, são amadores.
É um exemplo claro de um clube que necessita de uma ampla e urgente reforma administrativa que passa por TODOS os setores, sem distinção, sob pena de continuar sendo amador na estrutura, pequeno na estrutura.
Os erros cometidos na montagem do elenco, na demora na demissão de Allan Aal, nas contratações de jogadores de qualidade técnica duvidosa, todo mundo viu. O que poucos vêem ou querem ver, é a estrutura arcaica do ABC como clube de futebol.
O amadorismo no ABC é histórico e não pode continuar. Existem segmentos dentro do clube que são extremamente resistentes a mudanças, enquanto o futebol profissional passa por constantes mudancas.
A SAF é uma realidade cada vez mais clara e presente no ABC, mas o clube precisa implementar antes da mudança e já para a próxima temporada mudanças em alguns departamentos, especialmente aquele ligados ao futebol.
Saneamento das dividas
Não dá para esquecer do trabalho do presidente Bira Marques, na equação de um problema histórico do ABC, as dúvidas trabalhistas, verdadeiras tsunamis provocadas ao longo dos anos. Bira tem resolvido o problema, um passo importante na reestruturação. Mas ainda tem muita coisa pela frente.
Argel Fuchs
Presidente Bira Marques está esperando o retorno da delegação,para sentar com o treinador e definir a situação. Argel quer ficar, a família está em Natal e não quer ir embora e o presidente Bira Marques também quer a renovação.
É sentar e definir a questão salarial e trabalhar 2024.
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