Com a chegada da SAF, o perfil de contratações do América mudou. Estão sendo buscados jogadores que estavam na Série B, acima da divisão que o time está jogando.
Negociam com Rodriguinho, que acertando com o América será a maior contratação de toda a Série C e um reforço acima da média para o América, que de fato não poderia continuar tentando a recuperação na competição sem reforços de qualidsde.
Vejam que do ponto vista tático, de movimentação, o time de Thiago Carvalho já mostrou uma boa evolução diante do Náutico, mas pagou o preço pela pouca qualidade do meio para a frente. Reforçar é fundamental, reforçar e dispensar para não inchar o elenco, que hoje tem 37 jogadores se não estou enganado. Quem jogou a Série D e ajudou no acesso, mas caiu de rendimento ou não tem potencial para a C, tem que dar lugar para peças de mais qualidade, simples assim.
Matematicamente o América ainda pode brigar pela classificação, e para isso, precisa obrigatoriamente vencer o Operário na sexta-feira, oito da noite no Barrettão, já podendo com alguns dos novos contratados.
A Hipe está trabalhando de forma a otimizar o tempo perdido pela demora na aprovação da SAF, e saindo do mercado regional. Se não fosse a SAF o América traria Rafinha, Renan Gorne, Vini Guedes, Gustavo Ramos, o Rodriguinho volante ou Léo Rafael? Penso que não! Se fechar com o lateral Marcos Ytalo, o Buiú que estava no Sampaio, será outro reforço interessante. Paulinho, jovem atacante do Sport, está deixando o Leão e acertando com o América.
O presidente Souza teria que seguir trabalhando dentro da restrita margem financeira do clube e sem poder de negociação. E negociar com Rodriguinho, o “original”? Evidente que não.
O desafio da SAF é primeiro reverter o quadro para manter o América na Série C. Brigar pela classificação é um segundo passo. Permanecendo na Série C, e com calendário cheio, o cenário para 2024 será totalmente diferente.
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