O surgimento do Santa Cruz de Natal, sob o comando de Lupércio Segundo e João Quebra Osso, trouxe no nascedouro do projeto uma expectativa de que estava nascendo uma nova força no futebol potiguar. Investimento nas bases, revelação de novos valores e uma força para bater de frente com ABC e América em nível de Campeonato Estadual.
O trabalho que Lupércio e João vem desenvolvendo é louvável sem dúvida nenhuma, mas penso que precisa mais, que precisa de uma efetiva profissionalização no futebol, de um investimento mais consistente não apenas nas bases, mas fundamentalmente no futebol profissional. A proporção que o Santa Cruz tomou é para ser definitivamente a terceira força em Natal, é para transformar os confrontos contra ABC e América em clássicos, de brigar de frente com os dois grandes, mas não chegou lá ainda.
O Santa Cruz, sólido, feito com seriedade e retidão por Lupércio e João corre o risco de mais na frente, perder espaço para SAFs que estão surgindo e com propostas de investimento não apenas nas bases, mas também no profissional, casos do QFC e o Rio Grande. Não seria a hora de uma reflexão dos dois empresários que conduzem o Santa Cruz com responsabilidade e austeridade ?
Enfim, penso que o Santa Cruz ocupa de forma muito tímida um cenário onde poderia brigar pelo protagonismo. É um clube que tem dono, um clube-empresa mas poderia ser bem mais do que é.
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