Depois de ser eliminado pelo Uruguai nos pênaltis ( 4 a 2 ) o Brasil.deu adeus à Copa América,.com. Eder Militão e Douglas Luiz errando suas cobranças. Alisson defendeu a batida de Giménez, mas não adiantou. Fora da Copa América, o trabalho de Dorival Júnior passa a ser questionado e o desejo de um treinador europeu para comandar o Brasil na Copa de 2026 mais uma vez reacende as discussões. E um detalhe importante, não é a primeira vez que o Brasil é eliminado na primeira fase, e se colocarmos uma luta sobre a seleção, tem os fiascos das seleções de base e feminina,.ou seja, é o futebol da CBF em nível de seleção que precisa ser revisto.
O Brasil perdeu o protagonismo do futebol Sul-Americano faz tempo. Hoje estamos atrás do Uruguais, Argentina e até da Colômbia. A chegada de um estrangeiro agora, mudaria a realidade já para a Copa do Mundo? Creio que não, como acredito também que não existe no futebol brasileiro um treinador capaz de retomar o protagonismo da outrora temida seleção brasileira em nível internacional.
Depois da eliminação Dorival Júnior avaliou o cenário, e reconheceu as fragilidades da seleção brasileira na eliminação da equipe na Copa América, mas evitou lamentar a campanha do time nesta Copa América. Na avaliação do treinador, o saldo foi positivo, apesar da queda na fase de quartas de final, nos Estados Unidos. O Brasil se despediu com derrota para o Uruguai nos pênaltis, após empate sem gols no tempo normal.
“É natural que, depois de uma partida como essa, tudo o que poderia ter sido levado em conta, apaga-se. Tenho de ter consciência clara. É natural que muitas coisas aconteceram na competição, não fizemos jogos de um ótimo nível tecnicamente falando, mas também não descarto nenhuma das partidas (da seleção na Copa América). Houve entrega, espírito de luta. A equipe nunca deixou de ir atrás do resultado. Foi uma equipe valente sempre, tivemos coisas muito mais positivas que negativas neste processo”, afirmou o treinador.
Dorival valorizou o esforço da seleção para tentar furar a retranca uruguaia, principalmente depois que Nandez foi expulso na metade do segundo tempo, deixando o Brasil em situação de superioridade numérica em campo.
“A equipe adversária soube como marcar, abrimos, tivemos dois homens de finta pelos lados. Tentamos com movimentações e infiltrações, troca de passes”, analisou, antes de admitir: “Em termos de criação, não foi um grande dia. As duas zagas prevaleceram sobre os ataques”.
O técnico também reconheceu que faltou “lucidez técnica” no clássico sul-americano. “Foi um jogo de muitos duelos e trocação. Foram poucos momentos de lucidez técnica das duas equipes. A partir do momento que ficamos com um jogador a mais nos complicamos, não tivemos lucidez para ir pelos lados do campo. Não aconteceu como queríamos.”
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