Juntos, os 20 clubes da Série B vão receber R$ 24 milhões já nesta temporada. O valor é referente a publicidade do campeonato e mais do que dobrou em relação ao ano passado. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aumentou a cota de repasse aos times no contrato das placas de publicidade que ficam expostas nos jogos da competição. Na temporada passada, o valor recebido pelas equipes foi de R$ 11 milhões.
Com a receita de publicidade referente a esta temporada, cada um dos 20 clubes da Série B vão receber cerca de R$ 1,2 milhão, divididos em seis vezes. Segundo o novo acordo divulgado pela CBF, em 2023 o valor será de R$ 27 milhões, aumentando para R$ 30 milhões em 2024. A divisão foi definida nesta quarta-feira, em uma reunião na sede da entidade. Presidentes e representantes dos clubes participantes da Segundona, além de dirigentes das respectivas federações de futebol participaram da reunião.
A CBF sempre estará de portas abertas para ouvir nossos clubes. Este prédio não se chama Casa do Futebol Brasileiro à toa. É um lar para os clubes, para as federações. Tudo que pudermos fazer para ajudar nosso futebol a melhorar ainda mais, faremos”, disse o Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que completou: ” é o início de um novo momento da CBF, no qual estamos realizando uma ampla revisão dos contratos da entidade e do repasse de recursos a todos os integrantes da estrutura do futebol brasileiro. Gostaria de agradecer a todos os presentes por participarem da construção desta nova jornada”.
SÉRIE C
Na reunião sobre a Série C do Campeonato Brasileiro, foi aprovado um repasse total de R$ 8 milhões de reais para as equipes (R$ 400 mil para cada). Este valor é relativo à arrecadação de placas de publicidade (R$ 350 mil) de 2022 e um adiantamento de 2023, além de um auxílio da CBF na casa de R$ 50 mil para cada agremiação.
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O presidente da CBF Ednaldo Rodrigues aproveitou para apresentar a ideia da implementação do árbitro auxiliar de vídeo (VAR) na Série C, a partir da segunda fase da competição. A sugestão foi aprovada pelos clubes e federações presentes e o custo da operação será integralmente arcado pela CBF.