A CBF vai implementar o árbitro de vídeo (VAR) no Brasileiro da Série D, quando adota també, todo o trio de arbitragem de federação neutra. Atualmente, apenas o árbitro central é de fora com os assistentes da casa.
Ausente na primeira fase da competição nacional, que ainda terá duas rodadas pela frente para definir os classificados para o mata-mata, a ferramenta será utilizada somente a partir das quartas de final, etapa onde serão definidos os quatro clubes que irão conquistar o acesso para a Série C em 2023. Na segunda fase da Série D do Brasileirão e nas oitavas de final, porém, o VAR seguirá ausente.
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“Esse é um momento muito importante para o futebol brasileiro. Recebemos 64 clubes para dialogar e promover uma construção coletiva para a sequência da Série D. Buscamos um futebol mais participativo, de críticas construtivas, de soluções para o crescimento. É uma competição democrática e entendo as dificuldades enfrentadas pelos clubes. Por isso, nos reunimos para se antecipar a essas questões e buscar melhorias”, pontuou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.
Fixo nas Séries A e B, o recurso do VAR será utilizado pela segunda vez na quarta divisão do Brasileirão. Na Série C, a CBF seguiu um modelo de aplicação parecido. Na primeira fase, quanto oito se classificam para a sequência e quatro são rebaixados, a competição nacional não tem o auxílio da ferramenta, prevista para entrar em cena somente a partir da segunda etapa do torneio.
Todos os custos da implementação do VAR nos estádios utilizados nas quartas de final da Série D do Campeonato Brasileiro serão bancados pela CBF. Nos últimos anos, a entidade investiu cerca de R$ 50 mil por jogo para instalar a ferramenta. Na temporada de 2021, o recurso entrou em cena na quarta divisão também nas quartas de final. Atlético Cearense, Campinense, Aparecidense e ABC conquistaram o acesso.