A Assembleia Geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aprovou, por unanimidade, nesta terça-feira (19), as demonstrações financeiras da entidade referentes ao ano de 2021
A receita total da CBF foi de R$ 1,010 bilhão, sendo este número alcançado, especialmente, a partir de três fontes: patrocínios (R$ 576 milhões, com aumento de 58% em relação ao ano anterior), direitos de transmissão e comerciais (R$ 214 milhões), bilheterias, premiações e Fundo de Legado da Copa do Mundo (somam R$ 81 milhões).Do faturamento total, R$ 690 milhões foram aplicados diretamente no futebol, um aumento de 145% em relação ao ano de 2020. Destacam-se nesta rubrica os R$ 255 milhões aplicados no custeio das Seleções Principais e de Base, masculinas e femininas, e os R$ 434 milhões investidos na realização de competições e no fomento do futebol em todos os Estados brasileiros.Somados os gastos indiretos, o custeio do futebol foi de R$ 800 milhões. Nos últimos cinco anos, foram quase R$ 2,7 bilhões investidos de forma direta e indireta. O superávit do exercício 2021 foi de R$ 69 milhões.
” Pela primeira vez a CBF superou a casa de R$ 1 bilhão de arrecadação total e, com isso, aumentou o nível de investimento no desenvolvimento do futebol para quase R$ 700 milhões de forma direta.Especialmente nestes dois anos em que as atividades do futebol foram muito impactadas pela pandemia, esse aporte recorde em toda a estrutura do futebol foi fundamental para a roda continuar girando. Nosso objetivo é desenvolver novos projetos que aumentem a arrecadação e diminuam as despesas para que possamos fomentar cada vez mais o futebol em todo o país”, destacou o Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, ao final do encontro.