Por Marcos Santos/ Jornal De Fato
Vem aí o Mossoró Cidade Junina (MCJ) e, neste ano, com investimento bem maior; um evento milionário à custa do dinheiro do povo – advindo de pagamento de impostos.
Nada surpreendente, afinal, 2024 é ano de eleição municipal. Evento, que nasceu lá atrás, que impulsiona a economia, e que tem verba locada para isso, mesmo que supostamente custe “raspar a papeira” até da panela vizinha.
Evento dos mossoroenses, importantíssimo, indiscutível considerando o retorno à cidade. Enquanto isso, o Nogueirão segue penando até mesmo para a retirada do entulho da marquise que caiu há quase um mês, depois que o estádio já estava interditado pela Justiça devido à gestora, Prefeitura, ter descumprindo o TAC por não realizar as obras de acessibilidade.
Mas alguém deve dizer: futebol não dá voto, diferente do MCJ, para assim justificar o abandono ao estádio histórico, que já dura três anos em época de municipalização. Como se futebol não gerasse emprego, não promovesse o social, não divulgasse a cidade, não permitisse o entretenimento do povo, não valesse nada. Mais ainda, coisa de malandro como alguém já disse por aí.
Como se o patrimônio público, é o caso do Nogueirão, fosse desprezível, jogasse para vala toda a sua história de luta e conquista da sociedade, sepultasse o pertencimento cultural/esportivo dos desportistas locais.
Como se o gestor municipal priorizasse/observasse somente aquilo que desse voto e, de preferência, em profusão. Cenário intrigante.Mas cá para nós: será mesmo que futebol não dá voto?
1 Comentário