BPChoque gasta energia revistando jornalistas
Opinião

BPChoque gasta energia revistando jornalistas

É recorrente uma ação que julgo exagerada e arbitrária de parte do BPChoque nos estádios de futebol, especialmente no Frasqueirão, que é submeter jornalistas e radialistas a revista pessoal e de equipamentos.

São inúmeros os relatos de equipes de rádio e televisão , que já dentro das dependências do estádio – credenciadas pela Associação dos Cronistas Esportivos e pela CBF quando é competição nacional – tendo que abrir os cases onde ficam acondicionados os equipamentos e além disso, bolsas pessoais, além do velho “baculejo”.

Qual o dano que o radialista, jornalista, o cronista esportivo de um modo geral pode causar em um estádio de futebol? Seria uma tentativa de intimidação ao trabalho jornalístico? Recentemente a jornalista Vanessa Florêncio e o repórter cinematográfico Thalles Íkaro, da TV Ponta Negra passaram pelo constrangimento da revista pessoal e de equipamentos, outra vez todas as equipes de rádio foram paradas pelo Choque, depois que estavam com a pulseira de credenciamento, para uma minuciosa revista.

Hoje é no estádio e amanhã ? Observem que estou falando em revista policial em profissionais no local de trabalho. É preciso que o Sindicato dos Jornalistas , dos Radialistas e principalmente a ACERN firmem posição contra essa arbitrariedade do BPChoque!

Qual interesse da Polícia Militar em constranger profissionais no exercício do seu trabalho? Com a palavra o Comando Geral da PM.

5 Comentários

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    • J. R. Freire 23 de janeiro de 2024

      Meu amigo Marcos lopes, se não for parlamentar do no seu Estado, Juiz , Desembargadores, ou um oficial superior, ninguém mais está isento de uma abordagem pessoal. E se for alguma suspeição de crime, ninguém está isento…

  • Cláudio Emílio 23 de janeiro de 2024

    Tem toda razão Marcos. Não faz o menor sentido essa revista. A polícia devia partir da premissa de boa-fé dos profissionais de imprensa. Caso tivesse alguma suspeita plausível, aí sim, caberia a revista. Não se pode transformar uma exceção em regra geral.

    • Marcos Lopes 24 de janeiro de 2024

      Não no local de trabalho.Em qualquer outro local aceito, mas credenciado para trabalhar, é abuso

  • Fernando 24 de janeiro de 2024

    Isso é abuso de autoridade, se fazem isso com jornalistas em seu local de trabalho. Imaginem nas periferias, de predominância de pobres pretos!

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