Nos dois últimos anos , a Série C tem três fases, começando com 20 clubes se enfrentando em apenas um turno – em 19 rodadas. Os oito melhores se classificam para o quadrangular, onde são divididos em dois grupos, cada um com quatro equipes. Após seis rodadas, os dois melhores colocados conquistam o acesso, enquanto os “líderes dos grupos” se enfrentam em uma final, com jogos de ida e volta.
Ao todo, no atual formato da competição, o máximo de partidas que um time pode disputar são 27 partidas (19 na primeira fase, seis no quadrangular e duas na final). Os eliminados na primeira fase disputam a metade dos jogos que as equipes das Séries A e B disputam, e ficam sem calendário e renda que os dias de jogos proporcionam. Mesmo os finalistas têm 11 rodadas a menos que os times que disputam as primeiras divisões.
Alguns clubes defendem que a Série C seja disputada nos mesmos da A e B, com 38 jogos com ida e volta. Antes de adotar o atual sistema de disputa, já havia interesse de equiparar as três principais divisões, mas a Série C esbarrou na questão orçamentária segundo a CBF. Legalmente,passados dois anos, a entidade já pode propor ou acatar a vontade da maioria dos clubes.
Eu sou amplamente favorável a mudança, e defendo inclusive uma mudança mais ampla, com a Série D também passando a ser disputada por 20 clubes nos moldes da A e B. Neste caso, a CBF criaria uma quinta divisão, nos moldes da atual D.
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