Nunca gostei daquelas mesas redondas pautadas em gritaria, sobreposição de falas e principalmente de palavrões e/ou expressões chulas. Daquelas em que o cara quer fazer valer a opinião na base do grito ou da cara feia.
Audiência deve ser conquistada , é assim que penso, alicerçada no conteúdo, na opinião abalizada e na credibilidade. Entendo que não existe mais espaço para chiliques, histeria ou atos espalhafatosos. Eu não gosto deste tipo de coisa, acho feio, baixo, deselegante e ofensivo para a grande maioria de ouvintes e hoje telespectadores do rádio via youtube.
Tem quem consegue transformar um estúdio de rádio em um boteco de quinta categoria, o que julgo como o fim da picada.
Respeito a preferência e a opinião de cada um, mas eu não gosto de baixaria, de gritaria e de falta de educação. É de brutal deselegância ficar falando em cima da fala do seu colega, gritando para tentar encobrir o que o seu oponente está falando. Na minha opinião isso mostra apenas descontrole e falta de respeito.
É preciso repensar este tipo de coisa, e pautar o debate no respeito e na educação. Foi assim que aprendi fazer rádio, em meados dos anos 80 e é assim que faço até hoje.
Uma crítica feita com educação, sem grito, sem soco na mesa, tem um efeito muito maior, do que aquela feita com gritos e chiliques. Você não precisa gritar, esbravejar e agredir para dar sua opinião ou firmar posição, e isso vale para qualquer segmento do rádio, que é onde vivo desde o século passado.
Segue o jogo.
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