O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, concedeu uma entrevista ao jornal Valor Econômico, onde falou um pouco sobre qual será a projeção da receita anual do Bahia logo em 2023, que será apenas o primeiro ano da SAF no Tricolor.
Já para o próximo ano, Bellintani revelou que o fluxo do Bahia deve girar em torno dos R$ 230 milhões. Isso é fruto do planejamento que foi feito junto com o Grupo City antes mesmo de sua chegada oficial. Entretanto, para os anos seguintes, a expectativa é de que essa receita atinga o patamar de R$ 300 milhões.
A SAF é um caminho sem volta e a chegada aos dois principais clubes do Rio Grande do Norte é questão de tempo.
Nos bastidores, longe dos holofotes, ABC e América já analisam propostas, contatos iniciais e estudam o assunto, tendo como exemplo o modelo do Bahia, mas são vários modelos a serem a avaliados.
A legislação dá margem para, ao adotar a SAF, todo o patrimônio do clube seja transferido ou haja apenas “a cisão do departamento de futebol”. Direitos de participação, contratos de trabalho, uso de imagem serão transferidos para a S/A, assim, a SAF passa a ser responsável por contratações, acordos, salários. Não há risco que penhoras afetem em clube o pagamento de vencimentos dos atletas, uma vez que o futebol ficará nas mãos da S/A.
Um clube que adote a cisão e que tenha rendas oriundas de outras fontes que não sejam apenas do futebol, tende a ter um crescimento enorme como instituição. E aqui dá para citar o exemplo do América, que em caso de SAF com cisão do departamento de futebol vai ter uma capacidade enorme de crescimento e de sustentabilidade financeira, apenas com a renda mensal daqueles alugueis de imóveis no entorno da sede na Rodrigues Alves.
Vamos ver o movimento de ABC e América, lembrando que a primeira SAF do Rio Grande do Norte é o Laguna, time que disputou a Segunda Divisão do Estadual.