Vou repetir o que disse no meu Twitter e no futebol da 96FM: a proibição de entrar com rádio portátil na Arena das Dunas e no Frasqueirão, é uma aberração! Ponto!
Quebra uma tradição do futebol brasileiro, que é o torcedor ir para o estádio com um singelo rádio de portátil, um aparelho pequeno, leve e abastecido por duas, no máximo quatro pilhas.
Entrevistado pelo repórter Jakson Capixaba, o Comandante Geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, Coronel Alarico, disse estranhar tanta “polêmica” sobre a proibição, na medida em que ela vigora há quatro anos fruto de um Termo de Ajustamento de Conduta assinado pelo Ministério Público, Polícia Militar, clubes e FNF.
O fato de vigorar faz algum tempo não muda a minha opinião, que aliás, sustento desde que foi assinado o TAC, é uma aberração, ver o rádio de pilhas como uma arma no estádio de futebol, é uma aberração tirar o direito do torcedor ouvir a rádio preferida dele no estádio. E o celular, não é também uma “arma letal” ?
E o que confesso que não sabia, me deixou ainda mais perplexo, as mulheres que frequentam estádios, não podem entrar com o batom, proibido segundo relatos que ouvi, pelo BPChoque! Tá faltando o que ainda? Relatos que no Frasqueirão neste sábado (01) mulheres tiveram que descartar o batom para que pudessem entrar no estádio! Palhaçada! Ah! Carregadores de bateria de celulares também são proibidos.
No Frasqueirão, um torcer asmático teve a bombinha confiscada pelo segurança. Só foi liberado depois que um PM deu o aval! Tão loucos, alegam que a bombinha para asma poderia conter drogas !
Tá faltando o que ? Proibir a emissora de rádio de entrar sem microfones, o árbitro assistente sem a bandeira, a televisão sem a câmera… Tudo em nome da segurança?
Um TAC para proibir o torcedor de torcer, de pular, de gritar, de xingar o árbitro, o treinador, os jogadores, de comemorar o gol.
Estão de brincadeira!