Não resta dúvida que a torcida única foi um paliativo importante para tentar conter a violência no futebol. Resolveu dentro dos estádios, onde a bem da verdade nunca foi o ponto de confrontos.
O “nó gordo” continua nos chamados “corredores” que sempre foram os pontos nevrálgicos e neste domingo as cenas se repetiram,com confrontos de “torcedores” em Parnamirim e com a apreensão de bombas de estilhaços e rojões em um ônibus de uma organizada do ABC que seguia para o estádio Frasqueirão.
Se o problema nunca esteve localizado nos estádios, não faz sentido, data vênia, a manutenção de torcida única. O problema é de Segurança Pública e não do futebol, dos clubes, da federação ou dos torcedores.
Penso que é hora de rever esse modelo no futebol do Rio Grande do Norte. Ajudou, mas não resolveu, não é verdade?
A consequência do ato de torcida única precisa ser revisto.
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