Na Resenha do Barba da quarta-feira (23) o setorista do ABC, Rodrigo Ferreira conversou com Juliano Fonseca, presidente da Comissão Eleitoral, que organiza as eleições do ABC, que falou as mudanças de datas no calendário eleitoral e quem causando desconforto e insegurança ao pleito de 24 de novembro
” A gente reconhece que poderíamos ter evitado essas mudanças. Quando nos reunimos para fazer o calendário, a nossa ideia era fazer algo enxuto, para que todas as situações fossem resolvidas logo… ocorre que nessa idéia a gente acabou esquecendo que das decisões proferidas pela Comissão Eleitoral caberia Recurso à mesa diretora do Conselho Deliberativo. Só nisso teríamos que ter incluido mais quatro datas o que não foi feito e diante disso tivemos que modificar o calendário”.
Perfeito que Juliano Fonseca tenha reconhecido o erro da Comissão, mas precisava mesmo modificar a data para inscrição das chapas e criar todos esses problemas? Eu penso que que apesar dos erros cometidos, não haveria necessidade de mudar data para inscrição de chapas. Vamos pegar o exemplo da eleição municipal para vereador que encerrou semana passada. Se qualquer cidadão tiver candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral, cabe recurso, mas o camarada continua candidato e o TRE obrigatoriamente tem que julgar o recurso dele até a eleição para saber se ele pode ou não concorrer, não é isso? Entendo que é o mesmo caso do Conselho Deliberativo do ABC. SE determinado Conselheiro teve sua candidatura impugnada pela Comissão cabe Recurso e não é portanto uma decisão final e o Conselheiro continua candidato até o julgamento final. Só a partir do julgamento final, é que o Conselheiro será ou não candidato, se permanece ou não na relação do Conselho.. Errou mais uma vez a Comissão Eleitoral, mudando a data para inscrição de chapas sob justifica de ter cometido um erro.
Sigo com a minha opinião, que essa decisão beneficia unicamente a chapa da situação que definiu o candidato na “correria” e prejudica as outras duas chapas. O resto, é para mim, pura narrativa.
Ontem também, entrevistamos na Resenha do Barba, o advogado Angelo Roncalli, autor das ações que resultaram na impugnação de mais de 60 eleitores.
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