Divisão injusta nas cotas da Liga Forte do Futebol para a Série C; diferença chega a 90 vezes do valor de um para outro
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Divisão injusta nas cotas da Liga Forte do Futebol para a Série C; diferença chega a 90 vezes do valor de um para outro

Em assembleia realizada na última sexta-feira, em São Paulo, a Liga Forte do Brasil definiu a distribuição de cotas para os 20 clubes que disputam à Série C, referente à venda de 20% das ações comerciais da entidade para o fundo norte-americano Serengeti por R$ 4,85 bilhões.

Ao todo R$ 35 milhões (pouco menos de 1% do valor total) serão repartidos entre os 20 clubes que hoje estão na Terceira Divisão. Porém, por já fazerem parte da Liga, Náutico, Figueirense, CSA, Brusque e Operário receberão as maiores fatias.

Ao Náutico caberá a maior cota entres os clubes da Série C, com R$ 10 milhões, seguido pelo Figueirense, com R$ 8 milhões. Já CSA, Brusque e Operário receberão R$ 5 milhões, cada, enquanto os R$ 2 milhões restantes serão divididos entre os demais 15 clubes da Terceira Divisão que aderirem à Liga Forte, pouco mais de 130 mil reais para cada um.

Dividir o bolo com fatias diferenciadas quebra a isonomia e aumenta ainda mais a desigualdade das armas em uma mesma competição. Uma disparidade que “mata” esses 15 clubes restantes da C.

E mais um ponto importante, a primeira metade a que cada clube terá direito pela venda de 20% das ações da Liga Forte deverá ser paga entre os meses de agosto e setembro. Os outros 50% serão divididos em duas partes de 25% e ainda não possuem data para serem depositados.

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